BRAZILIAN MUMS ON LINE
O site das mamaes brasileiras no Reino Unido
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
domingo, 6 de janeiro de 2013
FACEBOOK: Eu curto. Você curte?
Gosto de expor o que sinto e nasci para o FACEBOOK. Minha vida é exposta para os outros da forma que eu quero, definindo quem será meu amigo e aqueles que são conhecidos. Um mundo onde somos capazes de criar nosso perfil com fotos, como um currículo social onde sorrimos, sempre felizes. Opinar tem um preço, ser diferente tem outro e sair daquilo que é aprovado custa muito caro socialmente. Na troca de informações, sempre sai perdendo aquele que arrisca uma opinião diferente (lógico, nem sempre).
Minha filha nasceu na era FACEBOOKIANA.Tenho um prazer enorme de dividir com meus amigos as fotos dela. Os cliques de curtir para cada nova foto faz o coração de uma mãe derreter de orgulho.
Na era de facebook, amizades virtuais são criadas e algumas vezes não passam dali. Aquela pessoa na realidade, não era o que imaginavamos. Está tão distante da imagem que criamos que acaba decepcionando. Melhor fica no virtual mesmo! Outras amizades realmente passam do computador e daí duas pessoas encontram tantas coisas em comuns que logo ficam íntimas.
Quantas horas passamos olhando um facebook? Até que ponto não se torna um vício? Quando é hora de parar? Fico sempre me perguntando. Quem sabe as pessoas que realmente te amem te alertem sobre isso. No final cabe a você decidir: Até que ponto isso está alterando o seu rumo normal.
Esse danado do FACEBOOK cria e destrói amizades com uma rapidez incrível. Uma faca de dois gumes! Tão apaixonante e ao mesmo tempo devastador. Uma mensagem mal interpretada, uma pessoa que você adicionou e a outra que não gosta de quem você adicionou. Uma foto de um evento que você foi e o fulano não foi convidado. E que tipo de amizades destrói? Na minha opinião: as não consolidadas, muitas delas, onde através de um pequeno clique você desfaz a amizade, sem ter maiores consequencias emocionais.
Aqueles que dizem NÃO AO FACEBOOK: Não conheço, não me interesso, Parabéns! Você está imune! Foi vacinado contra o novo vírus. Que eu me lembre apenas nossa querida Hebe Camargo foi capaz de dizer isso na TV.
Hoje uso o FACEBOOK, amanhã, depois de amanhã, não sei. Será que com um clique apagaria meu perfil? Sim, é claro!!! O FACEBOOK não é dono da minha vida!
Até lá, deixa eu aproveitar um pouquinho desse mundo virtual onde pessoas encontram-se depois de anos distantes, abrem comunidades, fazem amizades e marcam encontros. Lógico, tem sempre o botão do CONTROLE DE INFORMAÇÕES, que por sinal, o FACEBOOK criou com maestria. E por isso, o ORKUT morreu. Não soube dar o clique na hora certa!
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Bolo de Banana dos Anos 80
Quando moramos fora, um simples bolo de banana nos remete a tantas lembranças boas de infância e a saudades bate forte...lembro do cheirinho da cozinha da minha mãe e quando ficava esperando ao lado do fogão o bolo ficar pronto. Queriamos comer quentinho e não podia. O bolo pronto, o suco de laranja fresquinho, era o momento do lanche da tarde.
Divido a receita com vocês para que curtam com suas crianças:
BOLO SIMPLES
Coloque na tigela da batedeira:
3 colheres (sopa) de margarina sem sal;
2 xícaras (chá) de açúcar;
Mexa muito bem ou bata na batedeira, o que vc preferir
Coloque 3 gemas e ligue a batedeira batendo até que essa mistura fique toda esbranquiçada
Colocar alternadamente 2 xícaras e meia (chá) de farinha com 1 copo (dos brasileiros) cheio de leite em temperatura ambiente.
Quando estiver bem batido, coloque lentamente 3 claras em neve e em seguida, 1 colher (sopa) de fermento em pó passada pela peneirinha.
Unte uma forma, leve ao forno quente mas deixe por volta dos 180ºC assim que colocá-lo no forno, por volta de 40 minutos (tudo depende do forno).
CALDA:
- golden syrup
- 3 a 4 bananas fatiadas
- canela
*******Primeiro forre a assadeira com o golden syrup, não esqueça dos cantinhos. Depois, forre com as bananas e salpique com canela. Jogue a massa do bolo por cima. Não esqueça de untar as laterais.
De preferência use a uma forma que sai a parte de baixo, fica mais facil para desenformar.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Enquanto estamos no exterior, pensamos em retornar ao Brasil. Quando chegamos lá, tudo continua igual.
Aprendemos o que é ser nômade no colégio, aquele que muda frequentemente de lugar, sem residência fixa.
Não passava pela minha cabeça, enquanto estudava direito, mudar de país.
Foi coragem e vontade de viver uma nova experiência que me fez pegar o avião e desistir dos meus planos para começar uma aventura.
Entendo o sentimento de pessoas que deixam o norte do Brasil e mudam para outro lugar no sul, com diversas finalidades: ajudar a família, arrumar um emprego, não importa, tem planos e sonhos. E muitos brasileiros também vem para o exterior tentar o mesmo.
Sempre o terreno do vizinho parece melhor mas muitas vezes, esses sonhos não fazem parte da dura realidade que é morar num lugar onde não se sabe as regras, a língua e a cultura. O choque cultural ocorre e vem a impressão de termos tomado a decisão errada de mudar de país.
Essa desilusão cria o sentimento de patriotismo acirrado. Muitos unem-se a outros brasileiros na mesma situação, evitam o contato com a língua estrangeira, por medo de sentir-se idiotas ou serem feitos de idiotas. A partir daí, anula-se qualquer vontade de trocar experiências culturais com outros povos. Está criado um pequeno Brasil, dentro de um país estrangeiro, cheio de regras de sobrevivência, onde o que está mais tempo que você e arrumou um emprego melhor, sabe mais e comanda.
O sofrimento é evidente pois fica claro se a pessoa não sabe conviver com as diferenças, vai estar num lugar onde não tem o mínimo interesse e passa então a pensar: "Quando eu juntar um dinheiro, comprar um terreninho, eu volto para o Brasil. É claro que com toda essa recessão em UK, esses sonhos estão quase impossíveis, pois foi o tempo que 1 libra valia 5 reais.
A maioria dos brasileiros tem o sonho de voltar, eu digo, a maioria, pois quando o cidadão já passou pelo sentimento de desilusão, aprendeu a conviver com as diferenças e gostou, passou a aceitar que aquele país que escolheu tem suas vantagens e o sonho da volta passa a fazer parte de um passado.
Registro aqui minha experiência: Foi minha gravidez que me tirou da desilusão. Antes, eu ainda sonhava em voltar com meu marido para o Brasil. Eu era nômade, mudei diversas vezes de cidade e país, no entanto, aprendi, através da minha filha, que ser nômade era fugir de mim mesmo, dos meus medos que sempre ficavam em algum lugar, pois eu não queria parar.
Indo para outro país, escondia de mim mesmo, minhas fraquezas. Quando retornava ao Brasil, tudo parecia tão igual.
Ser forte, muitas vezes é ficar e enfrentar o desconhecido. Eu aprendi a aceitar que a melhor coisa, como minha mãe sempre diz, é o equilibrio, a rotina, as pequenas coisas que nos fazem felizes, como um simples sorriso da minha filha e um bom dia do meu marido quando ele sai para trabalhar. O resto construímos com o tempo.
Não deixo de ser aventureira e não acho que envelheci com o tempo, só aprendi algo que demorou um tempo: estar constantemente feliz, mesmo que nas pequenas coisas.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Formação de um Grupo para ganhar prêmios pela Internet
Sabemos o quanto é difícil criar nossos filhos quando estão longe dos familiares que podem nos ajudar. Também sabemos o alto custo que envolve um nursery, baby sitter e childminder. Ficamos em casa, indo para playgroups, festinhas, playgrounds até que eles atinjam uma idade que podem ir para um part time publico.
Nosso tempo é escasso. Quando se tem um computador e internet e nossos filhos brincam, podemos dar uma parada e relaxar, olhando facebook, lendo, divertindo-se, conversando com amigos, principalmente nesses dias de chuva em Londres.
Pensando em fazer algo que não vai requerer concentração, mas pode gerar algum lucro sem muito esforço (se a sorte ajudar), sem qualquer investimento inicial, tive a maluca idéia de formar um grupo de mães brasileiras que vivem em Londres para ganhar prêmios pela internet.
Existirão regras para isso. É mais ou menos como um "bolão de apostas", mas com uma grande possibilidade de ganho se comparado com bingo, loteria, etc. Por dia, são mais de 300 premios que sao distribuídos por toda Inglaterra.
Esse grupo será formado exclusivamente por maes brasileiras que vivem em Londres que disponibilizam de uma até duas horas por dia, tem internet e computador em casa. Os prêmios serão compartilhados, conforme regras criadas.
Já ganhei prêmios pela internet e por sinal, ótimos. Eles podem ser em dinheiro, objetos caros, viagens, SPA para duas ou mais pessoas, jantares, etc. No entanto, se fizermos isso coletivamente, poderemos ganhar muito mais!
As regras serão divulgadas numa reunião on line, ou por telefone, que será agendada com as participantes.
Se quiserem maiores informações, mande e-mail: alessandra@brazilianmumsonline.co.uk
Abraços,
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Festa Junina, Willesden Junction Station e Brasil, lalalalalalala.............
Entrei no trem e fui para uma festa junina bem looooooooooooooooonge de onde moro. Com coragem, determinação de brasileira, queria muito conhecer onde estão meus compatriotas e comer bolo de milho.
Saindo da estação, tive a sensação que estava em alguma calçada do Brasil. E para minha surpresa, de cara, encontrei uma associação de brasileiros.
Lembrei-me do dia quando, pela primeira vez cheguei aqui, carregando uma mala pesada (cheia de sonhos) e já me perdi na numeração estranha que era par de um lado e impar de outro, tentando encontrar meu hostel. Ah.......se fosse na estação de Willesden Junction, já cairia direto nessa associação! Acertaram em cheio a localização!
Andando um pouco mais na rua principal dessa estação, deparei-me com um açougue, um botequinho e um restaurante brasileiro, tudo assim, pertinho um do outro. Por um minuto, fechei “um olho” e viajei para meu país. Deixei no entanto, o outro bem aberto, porque dizem que por ali é bom estar prestando bastante atenção. Não sei se muda muito se comparado com o Brasil. Dizem que tem a “Brasilwater”, apelido da estação “Bayswater”. Deveria existir a “Brazilian Junction Station”.
Sobre a festa junina, aproveitei pouquissimo, pois chegamos tarde e já era hora do bingo. Horário errado de chegar! O carrinho da minha filha ficou para fora do ginásio que estava lotado e o vento frio que não era para acontecer nessa época, pegou-nos de surpresa.
Na volta, andando pelas ruas, comecei a ouvir o sotaque que vem do nordeste, norte, sul, sudeste do Brasil e ali tudo misturado com uma população da Jamaica, naquele atmosfera meio maluca que é morar numa cidade tão cosmopolita.
Uma hora e meia para chegar em casa e apareceu o seguinte pensamento: moraria ou não numa área com muitos brasileiros?
Em Londres, moro afastada da maioria dos brasileiros, de forma que quando cruzo com mães brasileiras que moram por aqui ou quando ouço alguém falar portugês, fico muito feliz.
Amo estar com brasileiros, por sinal, amo meu país, apesar de todos os contrastes e problemas.
No entanto, gosto de onde moro, tenho tudo por perto, meu bairro é tranquilo, tem muitas opções de passeios. Também tem uma churrascaria brasileira. Sei que amizades com estrangeiros levam tempo para se formar e a intimidade criada nunca vai ser igual da que temos com nossa própria cultura.
A educação que pretendo dar para minha filha será com base na vivência que meu marido e eu tivemos, ou seja, de dois países diferentes, criados de forma completamente opostas e realidades super desiguais. Acredito que daí surgirá a riqueza educacional que minha filha experimentará.
Creio que por gostar de conhecer culturas diferentes, muito embora a adaptação seja por vezes tão difícil, isso já faz parte da minha personalidade. Essa integração levou ao meu amadurecimento emocional e por isso, acho importante permancer onde estou.
Passei a amar a Inglaterra, como meu lar, com todos os defeitinhos como a frieza britânica. Lógico, sinto saudades da minha terra, dos meus pais, irmãos, sobrinhos, amigos e família, mas acredito que já aprendi a lidar com a distância.
No meu armário sempre vai ter espaço para o chá inglês, o fubá e pão de queijo, pois nessa integração de comidas e gostos, trago mais para perto meu Brasil, brasileiro, minha terra amada!
E assim fico por aqui, com meu coração junto da comunidade enorme de brasileiros de Willesden Junction mas uma hora e meia afastada de todos.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
CARTILHA PARA MAMÃES DE PRIMEIRA VIAGEM NO REINO UNIDO - DOS 0 A 1 ANO DE IDADE
Queridas mamães,
Partindo da minha experiência de como foi criar minha filha Isabella até o primeiro ano de idade, pois muitas novidades apareceram no meio do caminho, resolvi elaborar essa cartilha. Novas pessoas estarão envolvidas na criação do seu(sua) filho(a). Você conhecerá a "health visitor", irá inumeras vezes a "Baby Clinic", terá vacinas diferentes que as crianças tem no Brasil e inclusive descobrirá que os bebes em UK não tomam a BCG. São muitas novidades e com o intuito de amenizar a ansiedade e temores de uma mãe de primeira viagem, conto num relato bem simples, sem pretensão de ser expert no assunto, quais serão as novidades.
Não é só para aquelas mães que não falam inglês, mas sim, para todas que estarão vivenciando isso pela primeira vez.
Quando veio a "health visitor" em casa, achei estranho aquelas inumeras perguntas que ela fazia. Ela realmente entra na sua casa, conhece seu lar, cria uma aproximação bastante intima. Para alguns pode soar um pouco estranho. No entanto, hoje entendo que é o intuito é informar e desenvolver uma confiança, um laço que vai se estabelecer por um longo tempo.
A cartilha está on line, é gratuita. Só linkar abaixo:
CARTILHA PARA MAMÃES DE PRIMEIRA VIAGEM II
Espero que possa ajudá-las.
Beijos a todas,
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