quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Bolo de Banana dos Anos 80



Quando moramos fora, um simples bolo de banana nos remete a tantas lembranças boas de infância e a saudades bate forte...lembro do cheirinho da cozinha da minha mãe e quando ficava esperando ao lado do fogão o bolo ficar pronto. Queriamos comer quentinho e não podia. O bolo pronto, o suco de laranja fresquinho, era o momento do lanche da tarde.
 
Divido a receita com vocês para que curtam com suas crianças:
 
BOLO SIMPLES
Coloque na tigela da batedeira:
3 colheres (sopa) de margarina sem sal;
2 xícaras (chá) de açúcar;
Mexa muito bem ou bata na batedeira, o que vc preferir
Coloque 3 gemas e ligue a batedeira batendo até que essa mistura fique toda esbranquiçada
Colocar alternadamente 2 xícaras e meia (chá) de farinha com 1 copo (dos brasileiros) cheio de leite em temperatura ambiente.
Quando estiver bem batido, coloque lentamente 3 claras em neve e em seguida, 1 colher (sopa) de fermento em pó passada pela peneirinha.
Unte uma forma, leve ao forno quente mas deixe por volta dos 180ºC assim que colocá-lo no forno, por volta de 40 minutos (tudo depende do forno).
 
CALDA:
 
- golden syrup
- 3 a 4 bananas fatiadas
- canela
 
*******Primeiro forre a assadeira com o golden syrup, não esqueça dos cantinhos. Depois, forre com as bananas e salpique com canela. Jogue a massa do bolo por cima. Não esqueça de untar as laterais.
 
De preferência use a uma forma que sai a parte de baixo, fica mais facil para desenformar.   
  
  

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Enquanto estamos no exterior, pensamos em retornar ao Brasil. Quando chegamos lá, tudo continua igual.



Aprendemos o que é ser nômade no colégio, aquele que muda frequentemente de lugar, sem residência fixa. 

Não passava pela minha cabeça, enquanto estudava direito, mudar de país. 

Foi coragem e vontade de viver uma nova experiência que me fez pegar o avião e desistir dos meus planos para começar uma aventura.

Entendo o sentimento de pessoas que deixam o norte do Brasil e mudam para outro lugar no sul, com diversas finalidades: ajudar a família, arrumar um emprego, não importa, tem planos e sonhos. E muitos brasileiros também vem para o exterior tentar o mesmo.

Sempre o terreno do vizinho parece melhor mas muitas vezes, esses sonhos não fazem parte da dura realidade que é morar num lugar onde não se sabe as regras, a língua e a cultura. O choque cultural ocorre e vem a impressão de termos tomado a decisão errada de mudar de país.  

Essa desilusão cria o sentimento de patriotismo acirrado. Muitos unem-se a outros brasileiros na mesma situação, evitam o contato com a língua estrangeira, por medo de sentir-se idiotas ou serem feitos de idiotas. A partir daí, anula-se qualquer vontade de trocar experiências culturais com outros povos. Está criado um pequeno Brasil, dentro de um país estrangeiro, cheio de regras de sobrevivência, onde o que está mais tempo que você e arrumou um emprego melhor, sabe mais e comanda.

O sofrimento é evidente pois fica claro se a pessoa não sabe conviver com as diferenças, vai estar num lugar onde não tem o mínimo interesse e passa então a pensar: "Quando eu juntar um dinheiro, comprar um terreninho, eu volto para o Brasil. É claro que com toda essa recessão em UK, esses sonhos estão quase impossíveis, pois foi o tempo que 1 libra valia 5 reais.      

A maioria dos brasileiros tem o sonho de voltar, eu digo, a maioria, pois quando o cidadão já passou pelo sentimento de desilusão, aprendeu a conviver com as diferenças e gostou, passou a aceitar que aquele país que escolheu tem suas vantagens e o sonho da volta passa a fazer parte de um passado.

Registro aqui minha experiência: Foi minha gravidez que me tirou da desilusão. Antes, eu ainda sonhava em voltar com meu marido para o Brasil. Eu era nômade, mudei diversas vezes de cidade e país, no entanto, aprendi, através da minha filha, que ser nômade era fugir de mim mesmo, dos meus medos que sempre ficavam em algum lugar, pois eu não queria parar.

Indo para outro país, escondia de mim mesmo, minhas fraquezas. Quando retornava ao Brasil, tudo parecia tão igual.

Ser forte, muitas vezes é ficar e enfrentar o desconhecido. Eu aprendi a aceitar que a melhor coisa, como minha mãe sempre diz, é o equilibrio, a rotina, as pequenas coisas que nos fazem felizes, como um simples sorriso da minha filha e um bom dia do meu marido quando ele sai para trabalhar. O resto construímos com o tempo. 

Não deixo de ser aventureira e não acho que envelheci com o tempo, só aprendi algo que demorou um tempo: estar constantemente feliz, mesmo que nas pequenas coisas.     


           
    

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Formação de um Grupo para ganhar prêmios pela Internet

Sabemos o quanto é difícil criar nossos filhos quando estão longe dos familiares que podem nos ajudar. Também sabemos o alto custo que envolve um nursery, baby sitter e childminder. Ficamos em casa, indo para playgroups, festinhas, playgrounds até que eles atinjam uma idade que podem ir para um part time publico.

Nosso tempo é escasso. Quando se tem um computador e internet e nossos filhos brincam, podemos dar uma parada e relaxar, olhando facebook, lendo, divertindo-se, conversando com amigos, principalmente nesses dias de chuva em Londres.

Pensando em fazer algo que não vai requerer concentração, mas pode gerar algum lucro sem muito esforço (se a sorte ajudar), sem qualquer investimento inicial, tive a maluca idéia de formar um grupo de mães brasileiras que vivem em Londres para ganhar prêmios pela internet.

Existirão regras para isso. É mais ou menos como um "bolão de apostas", mas com uma grande possibilidade de ganho se comparado com bingo, loteria, etc. Por dia, são mais de 300 premios que sao distribuídos por toda Inglaterra.    

Esse grupo será formado exclusivamente por maes brasileiras que vivem em Londres que disponibilizam de uma até duas horas por dia, tem internet e computador em casa. Os prêmios serão compartilhados, conforme regras criadas.

Já ganhei prêmios pela internet e por sinal, ótimos. Eles podem ser em dinheiro, objetos caros, viagens, SPA para duas ou mais pessoas, jantares, etc. No entanto, se fizermos isso coletivamente, poderemos ganhar muito mais!
As regras serão divulgadas numa reunião on line, ou por telefone, que será agendada com as participantes. 
Se quiserem maiores informações, mande e-mail: alessandra@brazilianmumsonline.co.uk

Abraços,
    

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Festa Junina, Willesden Junction Station e Brasil, lalalalalalala.............

Entrei no trem e fui para uma festa junina bem looooooooooooooooonge de onde moro. Com coragem, determinação de brasileira, queria muito conhecer onde estão meus compatriotas e comer bolo de milho.

Saindo da estação, tive a sensação que estava em alguma calçada do Brasil. E para minha surpresa, de cara, encontrei uma associação de brasileiros.

Lembrei-me do dia quando, pela primeira vez cheguei aqui, carregando uma mala pesada (cheia de sonhos) e já me perdi na numeração estranha que era par de um lado e impar de outro, tentando encontrar meu hostel. Ah.......se fosse na estação de Willesden Junction, já cairia direto nessa associação! Acertaram em cheio a localização!  

Andando um pouco mais na rua principal dessa estação, deparei-me com um açougue, um botequinho e um restaurante brasileiro, tudo assim, pertinho um do outro. Por  um minuto, fechei “um olho” e viajei para meu país. Deixei no entanto, o outro bem aberto, porque dizem que por ali é bom estar prestando bastante atenção. Não sei se muda muito se comparado com o Brasil. Dizem que tem a “Brasilwater”, apelido da estação “Bayswater”. Deveria existir  a “Brazilian Junction Station”.   

Sobre a festa junina, aproveitei pouquissimo, pois chegamos tarde e já era hora do bingo. Horário errado de chegar! O carrinho da minha filha ficou para fora do ginásio que estava lotado e o vento frio que não era para acontecer nessa época, pegou-nos de surpresa.

Na volta, andando pelas ruas, comecei a ouvir o sotaque que vem do nordeste, norte, sul, sudeste do Brasil e ali tudo misturado com uma população da Jamaica, naquele atmosfera meio maluca que é morar numa cidade tão cosmopolita.

Uma hora e meia para chegar em casa e apareceu o seguinte pensamento: moraria ou não numa área com muitos brasileiros?     

Em Londres, moro afastada da maioria dos brasileiros, de forma que quando cruzo com mães brasileiras que moram por aqui ou quando ouço alguém falar portugês, fico muito feliz.

Amo estar com brasileiros, por sinal, amo meu país, apesar de todos os contrastes e problemas.

No entanto, gosto de onde moro, tenho tudo por perto, meu bairro é tranquilo, tem muitas opções de passeios. Também tem uma churrascaria brasileira. Sei que amizades com estrangeiros levam tempo para se formar e a intimidade criada nunca vai ser igual da que temos com nossa própria cultura.

A educação que pretendo dar para minha filha será com base na vivência que meu marido e eu tivemos, ou seja, de dois países diferentes, criados de forma completamente opostas e realidades super desiguais. Acredito que daí surgirá a riqueza educacional que minha filha experimentará.

Creio que por gostar de conhecer culturas diferentes, muito embora a adaptação seja por  vezes tão difícil, isso já faz parte da minha personalidade. Essa integração levou ao meu amadurecimento emocional e por isso, acho importante permancer onde estou.

Passei a amar a Inglaterra, como meu lar, com todos os defeitinhos como a frieza britânica. Lógico, sinto saudades da minha terra, dos meus pais, irmãos, sobrinhos, amigos e família, mas acredito que já aprendi a lidar com a distância.

No meu armário sempre vai ter espaço para o chá inglês, o fubá e pão de queijo, pois nessa integração de comidas e gostos, trago mais para perto meu Brasil, brasileiro, minha terra amada!

E assim fico por aqui, com meu coração junto da comunidade enorme de brasileiros de Willesden Junction  mas uma hora e meia afastada de todos. 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

CARTILHA PARA MAMÃES DE PRIMEIRA VIAGEM NO REINO UNIDO - DOS 0 A 1 ANO DE IDADE

Queridas mamães,

Partindo da minha experiência de como foi criar minha filha Isabella até o primeiro ano de idade, pois muitas novidades apareceram no meio do caminho, resolvi elaborar essa cartilha. Novas pessoas estarão envolvidas na criação do seu(sua) filho(a). Você conhecerá a "health visitor", irá inumeras vezes a "Baby Clinic", terá vacinas diferentes que as crianças tem no Brasil e inclusive descobrirá que os bebes em UK não tomam a BCG. São muitas novidades e com o intuito de amenizar a ansiedade e temores de uma mãe de primeira viagem, conto num relato bem simples, sem pretensão de ser expert no assunto, quais serão as novidades.

Não é só para aquelas mães que não falam inglês, mas sim, para todas que estarão vivenciando isso pela primeira vez.

Quando veio a "health visitor" em casa, achei estranho aquelas inumeras perguntas que ela fazia. Ela realmente entra na sua casa, conhece seu lar, cria uma aproximação bastante intima. Para alguns pode soar um pouco estranho. No entanto, hoje entendo que é o intuito é informar e desenvolver uma confiança, um laço que vai se estabelecer por um longo tempo.

A cartilha está on line, é gratuita. Só linkar abaixo:                   

CARTILHA PARA MAMÃES DE PRIMEIRA VIAGEM II

Espero que possa ajudá-las.

Beijos a todas,

quinta-feira, 17 de maio de 2012

NHS: um sistema de saúde que funciona? Relação de amor e ódio



Entrei em trabalho de parto, as dores começaram e usei todos os "pain relief": massagem, respiração, TENS, gás do riso e por fim epidural....que alívio!!!! Essa fotinho aí foi no momento bom, ainda tentando fazer pose de forte, mas quando a dor veio, as fotos ficaram bem diferentes....

Lembro desse dia como se fosse hoje e de tudo que passei para entender o sistema de saúde tão diferente do que era no Brasil.

É uma relação de amor e ódio: em 2007, com quadro de pneumonia, saí de um hospital em Londres com uma receita de paracetamol e um antibitiótico que não fez efeito. Lógico que minha recuperação deu-se no Brasil, com os procedimentos médicos corretos. Ainda bem que pagava seguro. Peguei ódio do NHS, pois para receitar paracetamol, água e vitamina C era melhor ficar em casa do que esperar 4 horas para ser atendida.

Desde aquele epísódio, só viajava para a Inglaterra com seguro privado, trazendo todos os medicamentos possíveis do Brasil, ou seja, uma mala cheia de tudo aquilo que podia me dar, pois não confiava nos médicos, nos hospitais e nos atendimentos de emergência daqui. 

Casei em 2009 e engravidei 3 meses depois. Não tinha mais seguro no Brasil e não tinha a mínima idéia do que aconteceria aqui. Fiquei apavorada. Lembrava do péssimo atendimento que tive. Meu marido nunca havia usado um GP e não entendia porque eu trazia tanto remédio se eu não estava doente. Bom, ele nunca entendeu porque não é brasileiro.

Nós brasileiros, somos criados numa cultura tão diferente, sempre esperando o pior acontecer, não confiando em opiniões de médicos sem exames e resultados na mão. Vamos na farmacia no Brasil e saímos com remédios sem prescrição. Auto medicação é super comum. Paracetamol é água e vitamina C é para melhorar o resfriado. Na Inglaterra, entramos na BOOTS (farmacia daqui) e o máximo que conseguimos é IBUPROFEN. E olha que essa opção é recente!!!

A primeira visita na GP (medica) para contar que estava grávida foi um choque: Sem qualquer menção de me dizer parabéns, a consulta levou 5 minutos: Qual hospital prefere ter seu filho(a)? E eu disse...mas eu estou realmente grávida e ela disse, você não fez o exame de farmacia em casa? Sim!!! Então está!!!! E agora? Qual o próximo passo: e a resposta - Espere em sua casa a carta do hospital chegar. Quanto tempo? Ela disse: uns dois meses!!!!!!!!!!!!!!Surtei!

Daí para frente, precisei tomar coragem e ir atrás de informações E as surpresas vieram, uma atrás da outra:
1- Quem iria me atender nas consultas? Midwife, uma parteira com formação de enfermeira....e o ginecologista/obstreta? 

2- O parto seria normal, na minha idade e com meu tamanho????

Bati boca no hospital, briguei com a chefe supervisora das enfermeira, fui no orkut e criei um post chamado NHS: SISTEMA ARCAICO E FALIDO, com 400 entradas de mães, umas elogiando o sistema, outras, reclamando.  Fiz uma reclamação ao NHS contra um medico e recebi resposta em casa pelo telefone e através de carta.

E finalmente entendi o sistema. Precisei mudar radicalmente de atitude para aprender uma nova concepção  diferente que é no Brasil. Ou entendia, ou passava o resto da minha vida reclamando.

Hoje não tomo remédios sem prescrição, só marco consulta quando realmente preciso. Minha filha raramente fica doente, nem toma antibióticos. Vou na farmacia para comprar coisinhas para minha bebe e perfumaria (só isso). Não tenho ansiedade, nem dor de estomago. Meu marido agradece!!!kkkkkk

Lógico, nem tudo é perfeito. E muitos brasileiros reclamam e sofrem com o sistema público em UK. Também tem falhas como do Brasil.

Fica aqui, então, minha decepção de ter passado no Brasil tanto tempo em médicos e laboratórios, sem ter necessidade.    
      

   
                   

        

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Mamãe, sua carta estava no meu destino: 19/07/2004



Tenho guardado aqui a "carta da minha mãezinha da data de 19/07/2004", dias antes do meu embarque para UK, quando resolvi vender meu carro, sair do emprego e partir para uma aventura sem data de volta.

Meu amigos desaprovaram, muitos pensavam que eu tinha enloquecido. Quem em sã consciência largaria uma profissão bem remunerada, para viver uma aventura, onde nada era garantido?! Estava cansada da rotina. Procurando encontrar minhas respostas, achava que cada dia perdia mais e mais meu tempo naquela vida que eu não me identificava.

Minha família, principalmente meu pai, dizia e repetia: Você é uma advogada,  tem OAB, formada na PUC, com especialização, minha filha! O que está fazendo com sua vida? Eu sabia o quanto eles estavam inseguros e tristes com minha decisão. No entanto, era minha vida e eu precisava seguir em frente.

Em cada decisão, cada queda, meus pais estavam lá, por mais que desaprovassem. E é isso que vou fazer pela minha filha, porque aprendi que amor é incondicional.

Mãe, mais uma vez, obrigada!!!!! Essa carta me acompanha como se fosse sua presença aqui, ao meu lado. Estar longe dói, queria te dar um abraço nesse Dia das Mães, ficar no seu colo. Queria que você brincasse com a Isa. São alguns dos preços que pagamos por nossa escolha, pois fui em busca da minha felicidade e alcancei. 

Mamãe, sua carta retratou meu destino. Acho que você tinha uma "bolinha de cristal" quando escreveu ao final: "Que Deus a proteja. Que os anjos falem inglês". E eu o encontrei, o meu anjo, meu marido! Estava previsto e você sabia. 

Essa é minha homenagem para você MÃE que escreve divinamente:

"Aldeia da Serra, 19 de Julho de 2004"      
Filhinha Querida
Nós já estamos em contagem regressiva. Pais são assim  mesmo; eternos vigilantes, procurando enxergar através dos oceanos acabam por entrar em jogo de advinhação:
- O que será que ela faz agora?
- Alimentou-se bem?
- Está com frio? com calor? etc...etc.
Tomara que o "velho mundo" a receba com bondade e que corresponda às suas expectativas, entretanto não se esqueça que lá, como aqui, são as nossas atitudes diantes das circunstâncias que irão determinar o rumo da nossa vida.
É aquela velha história que eu vivo repetindo pra você - O SIM e o NÃO existem para ser usadose na maioria dos casos o NÃO  pode ser uma atitude extremamente positiva.
Seja disciplinada - a disciplina diária evita invasão de espaços - faça algumas regras para você mesma e siga aestratégia de auto-defesa. Há muitos predadores, aprenda a reconhecê-los - delete-os.
Do lado de cá, esatremos "torcendo" para que você só encontre bondade e respeito nas pessoas que cruzarem o seu caminho.
É bom viajar, descobrir novos horizontes, ampliar conhecimentos, exercitar sentidos, revelar pessoas, mas a verdadeira alegria é saber os que a amam aguardam sua volta, torcem por você.
Lembre-se: todo filho é unico e insubstituível. Você é preciosa para os que ficam aqui. Cuide-se. Ame-se. Respeite-se.
Que Deus a proteja. Que os anjos falem inglês.
Um beijo da mãe ansiosa Rose."

Com lágimas nos olhos, te digo OBRIGADA!!! É assim que vou criar minha filha!!!
FELIZ DIA DAS MÃES, MINHA MÃE QUERIDA!!!          






       

terça-feira, 1 de maio de 2012

Quer melhorar sua saúde e ganhar um rendimento extra?!

Quer melhorar sua saúde e ganhar um rendimento extra?!

Minha amiga Caroline Glassell é uma empresária de sucesso!

Depois de construir sua carreira executiva trabalhando em grandes empresas, ela resolveu dar um novo impulso, utilizando todo o seu conhecimento de gestão de negócios e começou seu próprio business, baseada em torno da pureza simples da planta Aloe Vera.

Ela conheceu os benefícios da Aloe Vera, após usar o creme específico para uma grave assadura que sua bebê teve, uma vez que nenhuma outra pomada resolvia mais. Após dois dias de uso, sua bebê estava curada. Ela agora está focada em ajudar outras mães a construir um negócio semelhante em torno de sua família.

Caroline é sueca, morou em Portugal e fala português fluentemente.

Como tudo começou?

Quando ela ficou grávida de sua filha Isabella, há alguns anos atrás, suas prioridades começaram a mudar e ela não poderia mais continuar trabalhando no banco. Queria dedicar mais tempo para a familia.

Após o resultado excelente que obteve com o creme Aloe Vera (propolis creme) para assaduras da sua filha, percebeu que ela deveria começar recomendando o produto para outras mães. Esse é apenas um dos produtos que Caroline Glassel trabalha. Todos eles são a base de Aloe Vera.

O trabalho que minha amiga desenvolve é divulgar, vender e procurar revendedoras dispostas a experimentar os produtos Aloe Vera e vender para outras pessoas. Se você quiser saber mais entre na seção de JOBS ou ligue diretamente para Caroline Glassell.

Telefone de contato na Inglaterra: 07867 524343



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Recessão em UK: Olimpíadas é a esperança? Que carreira investir na época de crise?

Estamos atravessando a segunda recessão em UK, conforme notícia divulgada hoje pela BBC.

Isso significa: lojas fechando, desemprego, benefícios cortados pelo governo, ingleses deixando de viajar pela Europa e brasileiros voltando para o Brasil, com nenhum euro ou libra no bolso, conforme reportagem do Profissão Repórter.

Fiquei realmente triste com a situação, pois tem muita gente aqui trabalhando duro. Para completar, asssisti o "Programa do Gugu" nesse fim de semana e a dura realidade da recessão ficou plenamente demonstrada por uma família de brasileiros que mora no interior da Irlanda e vive em condições muito precárias. O sonho deles era conseguir dinheiro para pagar as passagens de retorno ao Brasil e recomeçar. Que diferença tem a vida na Irlanda daquela que eles poderiam viver no Brasil?!!!

Os ingleses estão apostando todas as fichas nas Olimpíadas que começa na metade de Julho. Isso  significa a criação de novos empregos, novos investimentos, valorização de propriedades. É a chama que permanece acesa em meio dessa depressão econômica.

E em meio a tudo isso, desde 2010, muitos casais que só pensavam em fazer patrimonio, pensam agora que é melhor dar mais prioridade para a família, já que o dinheiro está escasso e não tem mais horas extras. Resultado: "Baby Boom", crianças nascidas durante uma explosão populacional. 

A razão para eu estar escrevendo esse post é essa: para as mães em UK que estão desempregadas, existem algumas saídas: quem sabe ser revendedora, "free lancer" ou mesmo, investir numa carreira que será futuramente vital aqui em UK: ser professora primária.

Hoje ser uma "childminder": cuidar de outros filhos na sua casa também é uma boa opção. Não faltará empregos nessas áreas. Haverá uma demanda enorme em 2015.

Veja os números: More than 450,000 places in schools in England are needed by 2015  – partly the result of a baby boom in the past decade. ( = mais de 450.000 escolas na Inglaterra serão necessárias em 2015).

Falarei mais sobre CHILDMINDER e PRIMARY SCHOOL TEACHERS no post sobre JOBS.  

Abraços,

        


Falta de escola em UK
Baby Boom in UK

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Casei aos 39 e aos 40, sou mãe. Rasgando as fotos do meu passado!

"Sex and The City" foi meu seriado. Naquele astral de estar sozinha, curtir a vida, ser "Carrie Bradshaw" o tempo foi passando. E nada do Mr.Big!

Na verdade, eu nem notava o tempo passar. Não fui convidada para muitos casamentos, batizados, também não falava em filhos e as únicas crianças que pegava no colo eram meus sobrinhos. Após duas horas, entregava para a minha irmã e tinha a leve impressão que eu não tinha nascido para aquilo.

Quando aos 35 anos, abri as páginas da Veja e para minha surpresa, li uma reportagem que me deixou mais pessimista: " O resultado: aos 30, elas têm 27,6% de chance de encontrar um marido. Parece pouco? Pois aos 35, a chance cai quase 10 pontos, e aos 40 despenca para meros 13,7%. Aos 45, a solteira tem apenas 10,1% de probabilidade de comparecer perante um juiz de paz." ( vide: A vida sem casamento).   

Caramba....o tempo estava passando e aí? Foi justamente nessa fase que aconteceram tantas mudanças na minha vida: desilusão amorosa, novo emprego, desilusão amorosa, mudança de emprego, retorno à casa dos pais, desilusão amorosa...E desilusão amorosa dá dor no coração e a recuperação pode ser bem lenta. Então, coloca uns dois ou três anos, de levantar e cair novamente.

Nesse meio tempo, na tentativa de me curar, lí todos os livros de auto ajuda que encontrava, desde budismo, encontro com o próprio ser, apendendo novas religiões, desapego, amar a si próprio etc. Quando apertava, entrava na terapia, mas saía pois não tinha a resposta que estava procurando. 

Eu era feliz do meu jeito, pois no final das contas, enquanto tinha muita gente se divorciando e trocando fraldas de filhos, eu ainda estava a fim de ir para balada, jogar conversa fora com amigas, viajar para o exterior e largar emprego dos sonhos. Eu era solteira e  não precisava dar satisfação a ninguém.              

E foi assim, numa das minhas loucas viagens a Londres que conheci meu futuro marido e ele é meu Mr.Big. Como aconteceu?

Não acho que exista uma resposta única, pois cada pessoa é diferente. Para mim, o segredinho foi esse: largar o passado. Um dia, naqueles momentos de fúria, onde passa uma imagem de um desenho animado que você é a mocinha boba e tem um monte de bandido, juntei todos os meus albuns de fotos e pensei hoje é o dia "D".   

Olhei para tudo aquilo e comecei do que chamo "limpeza da alma". Rasguei uma a uma, todas as fotos  dos (desculpa) cretinos que tinha encontrado por aí, dos cafagestes, dos ex legais, do ex noivo, dos ficantes, de todos, sem exceção. E ví que chorava enquanto rasgava, pois pensava: Nossa como eu estava bem aqui, porque não deu certo? Nossa, ele era tão legal, porque não fui a escolhida?! Na medida que rasgava, fui me desligando do meu passado e matando os fantasminhas que ficaram no caminho.       

Por um ano resolvi ficar sozinha, vivenciar esse momento comigo, parei de atender telefones de caras sem importancia pois não tinha tempo a perder e aprendi a lição de estar bem comigo.

Casei aos 39 anos na Inglaterra de forma bem simples, parecido com a Carrie Bradshaw,  com o meu Mr.Big. Desse amor, nasceu a minha filha Isabella, o melhor acontecimento da minha vida e "Sex and The City" não é mais o meu seriado favorito. Hoje em dia é BABY TV....kkkkkkkkkkkk!!!!            

A espera valeu a pena! Não importa quanto tempo demorou. Curti cada etapa da minha vida e agora aproveito com minha filha e marido ao meu lado. Essa é a razão desse blog: curtir essa fase chamada MATERNIDADE.

Beijos a todas,  
  
Revista Veja - Ser Mãe depois dos 30


   

quarta-feira, 11 de abril de 2012

AVON, FOREVER LIVING, NATURA, ARBONNE, ETC...

Qual de nós mulheres, que cuidamos de nossos filhos e na pretensão de encontrar um trabalho com tempo flexível, ganhar algum dinheiro, abrir seu próprio negócio com custos bem baixos, não se deparou com uma amiga, "colega", "amiga da amiga" que conseguiu seu telefone de uma lista de contato e te convidou para um bate papo a respeito desse tipo de trabalho de ser revendedora.

Eu venho recebendo varios convites e apesar de achar tudo bastante interessante, principalmente porque gosto de trabalhar com vendas, não encontrei ainda algo que me motivasse a começar.

Existem mulheres que usam um perfume, uma maquiagem, um creme e todo mundo pergunta onde ela comprou, pois está maravilhosa. Tem aquelas que deixam os produtos de amostra na bolsa e nos oferecem de maneira bastante informal. Chegamos em casa, usamos os produto e achamos muito bom. Provavelmente seremos sua futura cliente. Esse perfil de mulher tem bastante poder de influenciar outros e acredito que esse mercado funcionaria bastante para elas.

Se colocamos na cabeça que precisamos ganhar um dinheiro extra, as ofertas certamente aparecerão. AVON, NATURA, ARBONNE, FOREVER LIVING, entre outros são um convite para iniciar um trabalho. Caso não inicie, quem sabe a revendedora vai ao menos te vender aquele produto que você testou e gostou, pois afinal, esse é o trabalho dela.

Minha dica é: Não recusar os convites que aparecerem. Quem sabe num desse encontros num café, comece uma amizade, um novo networking. SEMPRE vale a pena!

Em UK, chamamos esse tipo de venda de "Direct Selling". Você paga em média 100 libras pelo KIT e amostras de produtos, ou seja, é muito barato para um negócio. Qualquer um pode ser um "direct seller", pois você pode trabalhar quantas horas por dia quiser e ainda conhecer muitas pessoas.

Consulte o site www.dsa.org.uk  ( Direct Selling Association) e poderá conhecer uma lista de 62 empresas revendedoras dos mais diversos produtos de beleza, livros, roupas, presentes, joias, brinquedos, etc.

62 EMPRESAS DE REVENDA DE PRODUTOS
                    

domingo, 1 de abril de 2012

Como abrir um negócio em UK

Participei de um curso gratuito, promovido pela empresa Elevating Success, http://www.elevatingsuccess.co.uk/, no qual tive a chance de entender um pouco mais sobre "Abrir um negócio em UK". Em tempos de crise, pode ser uma boa opção, se você tiver uma idéia e um plano de ação. Estava um pouco preocupada, pois a burocracia no Brasil é uma barreira. Para minha surpresa, você que é autonoma, "free lancer", cabelereira, manicure, depiladora, fotógrafa, tem uma pequena empresa que produz doces brasileiros, é revendedora de produtos de beleza, entre outros, pode começar DESDE JÁ sua SOLE TRADER (que significa qualquer tipo de negócio controlado por você) sem se preocupar com papeis e burocracia. De preferência tenha um blog, um site, seu facebook, para divulgar seu negócio, pois hoje em dia é muito importante o newtworking.
Com relação ao recolhimento de National Insurance, na primeira oportunidade comunique o Revenue & Customs (HMRC). Você poderá obter todas as informações com eles: como recolher as taxas, o valor e como declarar. Você pode SIM começar seu negócio sem medo!!! Veja os links abaixo:



segunda-feira, 12 de março de 2012

Ser mãe no Reino Unido

Criar seu filho em outro país é uma tarefa difícil e muitas vezes solitária. Minha filha Isabella nasceu em Londres (UK) e diante da minha "tão ansiosa" experiência de estar grávida, resolvi ajudar outras futuras mães criando uma Cartilha para Mamães de Primeira Viagem no Reino Unido
Essa cartilha pode ser visualizada on line, de forma gratuita.
Espero que gostem, comentem  e sigam!
Um forte abraço,